Avaliar para aprender. Política de avaliação e de classificação do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede turma 1

Apresentação

O Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede (AELdF) integrou a fase piloto do projeto de autonomia e flexibilidade curricular, e, desde esse momento, tem vindo a refletir sobre as práticas avaliativas e a desenvolver ações, no sentido de haver uma maior articulação entre as atividades de ensino e aprendizagem e a avaliação. Com a introdução do Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital da Escola, novos passos foram dados, para que as tecnologias digitais sejam usadas para o apoio à avaliação do trabalho colaborativo e para a triangulação de processos e de procedimentos de avaliação.

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial.

Objetivos

1. Apreender, a partir da clarificação concetual e sua exemplificação, os fundamentos de uma conceção pedagógica de avaliação. 2. Refletir fundamentada e criticamente sobre a conceção pedagógica de avaliação face ao enquadramento legal estabelecido nos DL n.º 54 e n.º 55/2018 de 6 de julho, e portarias regulamentadoras deste último. 3. Identificar os elementos estruturantes de uma política de avaliação e de classificação para o AELdF. 4. Elaborar e discutir exemplos de processos e de procedimentos de avaliação, tanto ao nível das competências transversais como das didáticas específicas das disciplinas. 5. Coordenar os resultados do processo formativo com a implementação do plano de ação, aprovado pelo conselho pedagógico do AELdF, para a implementação de uma política de avaliação e de classificação.

Conteúdos

1. O que é uma conceção pedagógica de avaliação? (5h síncronas; 5h assíncronas) Dos tipos às dimensões: - onde está a diferença entre tipificar a avaliação como sumativa ou formativa ou afirmar que a avaliação pode ter uma dimensão formativa ou sumativa e esta uma dimensão classificatória? - qual a diferença entre uma avaliação das e para as aprendizagens? O suporte legal, e suas aporias, na implementação de uma conceção pedagógica da avaliação. 2. Como operacionalizar pedagogicamente uma conceção pedagógica de avaliação? (2,5h síncronas; 2,5 assíncronas) A relevância das atividades em sala de aula: colocar o aluno no centro da aprendizagem. O papel do feedback e das suas diferentes tipologias. A relevância da triangulação e os diferentes tipos de triangulação. 3. Como operacionalizar institucionalmente uma conceção pedagógica de avaliação? (2,5h síncronas; 2,5 assíncronas) O papel e os elementos constitutivos de uma política de avaliação e de classificação de agrupamento. Definição de descritores de avaliação a partir de competências transversais. 4. Como operacionalizar didaticamente uma conceção pedagógica de avaliação? (5h síncronas; 5h assíncronas) Exemplos práticos de definição de processos e procedimentos de avaliação e de classificação a partir das didáticas específicas das disciplinas.

Metodologias

A formação decorrerá de janeiro a maio de 2023. As três primeiras sessões, de 2h30 cada, terão um carácter mais teórico de apresentação e de discussão de conceitos e em torno da reflexão sobre o enquadramento legal de uma conceção pedagógica das avaliações e terão um equivalente em tempo assíncrono para leitura, pelos formandos, de bibliografia de referência de forma a terem fundamentos teóricos e empíricos, resultantes de investigação, para discutirem os conceitos em causa e o impacto que têm enquanto referentes estruturadores da prática docente. As três sessões seguintes, de 2h30 cada, terão uma dimensão mais prática, quer com a identificação, pelos formandos, dos elementos que virão a constituir a política de avaliação e de classificação do AELdF quer com a apresentação de exemplos práticos de processos e procedimentos de avaliação e de classificação a partir das didáticas específicas das disciplinas. A formação será ainda acompanhada pela equipa que no AELdF coordena o plano de ação para a implementação de uma política de avaliação e de classificação do AELdF, equipa da qual os dois formadores fazem parte.

Avaliação

Para além da participação nas sessões, os formandos farão trabalhos ao longo do período de formação que serão partilhados e discutidos nas sessões síncronas. No final da formação, será solicitada uma reflexão individual sobre os resultados do processo formativo. • Pontualidade e participação nas sessões - 10% + 10% • Realização de tarefas – 30% • Reflexão fundamentada – 50% • Obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas presenciais. • Trabalhos práticos e reflexões críticas efetuadas, a partir das e nas sessões presenciais, de acordo com os critérios previamente estabelecidos, classificados na escala de 1 a 10, conforme indicado na Carta Circular CCPFC – 3/2007 – Setembro 2007, com a menção qualitativa de: - 1 a 4,9 valores – Insuficiente; - 5 a 6,4 valores – Regular; - 6,5 a 7,9 valores – Bom; - 8 a 8,9 valores – Muito Bom; - 9 a 10 valores - Excelente.

Bibliografia

Fernandes, D. (2016). Para uma teoria da avaliação formativa. Revista Portuguesa de Educação, 19(2), 21-50. Fernandes, D. (2019). Para um enquadramento teórico da avaliação formativa e da avaliação sumativa das aprendizagensescolares. In M.I. R. Ortigão, D. Fernandes, T. V. Pereira, & L. Santos (Orgs.). Avaliar para aprender em Portugal e noBrasil: Perspectivas teóricas, práticas e de desenvolvimento (pp.139-164). Curitiba: CRV.https://repositorio.ul.pt/handle/10451/40370 Hattie, J., & Timperley, H. (2007). The power of feedback. Review of Educational Research, 77, 81-112.http://www.columbia.edu/~mvp19/ETF/Feedback.pdf Machado, E. A. (2020). Participação dos alunos nos processos de avaliação. Projeto MAIA. Instituto de Educação daUniversidade de Lisboa.https://www.researchgate.net/publication/340940594_Participacao_dos_Alunos_nos_Processos_de_Avaliacao Machado, E. A. (2020a). Feedback. Projeto MAIA. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.https://www.researchgate.net/publication/340940671_Feedback

Formador

Isabel Maria Rodrigues Bernardo

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 25-01-2023 (Quarta-feira) 18:00 - 20:30 2:30 Online síncrona
2 08-02-2023 (Quarta-feira) 17:30 - 20:30 3:00 Online síncrona
3 15-02-2023 (Quarta-feira) 17:30 - 19:30 2:00 Online síncrona
4 24-03-2023 (Sexta-feira) 14:30 - 17:00 2:30 Online síncrona
5 19-04-2023 (Quarta-feira) 17:30 - 20:30 3:00 Online síncrona
6 10-05-2023 (Quarta-feira) 17:30 - 19:30 2:00 Online síncrona
Início: 25-01-2023
Fim: 10-05-2023
Acreditação: CCPFC/ACC-117398/22
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: e-learning
Duração: 30 h
Local: online